OPINIÃO - ALGORITMOS, R&S, EQUIPES, RETENÇÃO DE TALENTOS ETC...










Hoje, mais do que nunca, o segmento de Recursos Humanos (RH) está passando por grandes transformações, e com um forte processo de aceleração.  A tecnologia da informação e a crescente automação dos processos  criam continuamente novas ocupações, exigindo que o profissional de RH tenha uma visão mais abrangente e integrada das peculiaridades inerentes ao recrutamento e seleção,  integração, treinamento e desenvolvimento, retenção, promoção e, até, desligamento de colaboradores. Esse profissional precisa, não só  entender as demandas internas da empresa na qual trabalha, mas estar atento à  evolução do mercado no qual ela está inserida, para que possa prever o impacto que as mudanças em curso terá sobre ela, além de  conhecer inúmeras ferramentas que possam auxiliá-lo nessa tarefa complexa.


Já não basta saber onde a pessoa estudou, onde trabalhou, e o que fez ou faz. Com base nessas informações é muito difícil prever como será o seu desempenho, e saber de antemão se ela terá uma influência positiva sobre a equipe da qual fará parte, e  como ira se comportar nesse novo ambiente de trabalho. Embora o processo de R & S esteja apoiado, cada vez mais, em plataformas informatizadas para filtrar candidatos, com algoritmos sofisticados sustentados por análises estatísticas  dos dados coletados,  os resultados obtidos por meio delas não permitem saber se A será melhor que B na vida real.


Para que uma equipe continue performando de forma  eficiente, é importante que haja  motivação. Bem sabemos que o aumento da motivação funciona como antídoto para a ineficiência e insatisfação. Para isso,  o profissional de RH  deve conhecer muito bem TODOS os integrantes  da equipe. Faz-se necessário conhecer os determinantes da motivação de cada membro da equipe, saber em qual momento de vida ele se encontra, sem perder de vista o clima e a cultura organizacional. Ele deverá,  portanto, analisar um grande volume de informação, principalmente quando atua numa empresa de grande porte,  o que pode tornar essa tarefa praticamente impossível de ser realizada.


Com tudo isso em mente, nós, da RH99, desenvolvemos uma plataforma que permite gravar e visualizar um mapa motivacional de uma ou várias  equipes, simultaneamente. Essa plataforma batizada de rX, permite que profissional de RH visualize rapidamente, e de maneira hierarquizada, do nível micro ao macro, o perfil motivacional de todas as equipes da empresa. Com base nesses elementos, o profissional conseguirá delinear planos e estratégias motivacionais, que podem ser voltadas não só para a harmonização das relações interpessoais, fundamentais para o trabalho cooperativo,  como, também, para estimular e desafiar a equipe.


A plataforma rX utiliza algoritmos baseados nos resultados obtidos com a Metodologia HumanGuide e na base de dados acumulada no decorrer da sua utilização. Entretanto, apesar dos recursos tecnológicos disponíveis,  sempre destacamos a importância do papel do profissional de RH, da sua experiência, seu conhecimento e feeling, essencialmente humanos. Para nós, ele é, e continuará sendo,  insubstituível.  Por esse motivo, projetamos nossas interfaces de tal modo que ele possa, não só coletar informações sobre equipes existentes, mas, também, SIMULAR ( VIDE VIDEO ABAIXO ) novas equipes de trabalho e situações.


Acreditamos, que somente um especialista é capaz de tomar decisões com base na correlação de dados,  pois é ele  que deverá integrar milhares de variáveis na cabeça, não só com  base em dados filtrados e selecionados algoritmicamente, por mais completo que seja o sistema possa ser.


Mas, o que se espera do profissional de RH no século XXI, na era do conhecimento e nos avanços da tecnologia e chegada da IA? 


A ênfase está em competências essencialmente humanas, pois o profissional de RH deve ter uma visão da área de RH como um todo, e não somente da sua área de atuação; gostar de gente e ser capaz de se relacionar bem com todos; entender o negócio da empresa, seus desafios e oportunidades; focar em resultados; ser um intraempreendedor, ser capaz de se posicionar firmemente; ser proativo; saber trabalhar em equipe e ter uma atitude colaborativa; administrar bem o seu tempo, e distinguir o que é urgente e importante; deverá buscar a excelência; manter-se atualizado e se apropriar de novas tecnologias para apoiá-lo nesses aspectos.


Fica evidente que o foco está nas  soft skills. Não se espera que o profissional de RH delegue a tomada de decisão para o algoritmo, ou confie cegamente nos resultados frios fornecidos pela IA. A correlação de dados, a utilização de filtros com base em critérios estatísticos, certamente facilita muito o seu trabalho, e representa um importante ganho de tempo. Entretanto, apesar de a coleta de dados  pelas plataformas existentes ser muito abrangente, e muitas vezes muito cansativa para os candidatos, percebemos que o aspecto motivacional raramente é levado em consideração.  A ênfase costuma estar em identificar as pessoas que ‘servem’ para determinada tarefa, função ou atividade, e não em identificar se determinada tarefa, função e atividade ‘serve’ para a pessoa. E muito menos como uma determinada pessoa irá influenciar  a equipe da qual fará parte, ou como ela se adapta à cultura existente. 


Embora a plataforma RX esteja fortemente alicerçada nos bits, em  algoritmos, e nos recursos da TI, ela requer o olhar do profissional de RH, os seus neurônios,  sua criatividade, sua capacidade de empatia e senso de responsabilidade. Para nós, o profissional de RH é imprescindível, pois é ele que opera o sistema, integra os dados e desenvolve estratégias que agregam valor e favorecem o crescimento do negócio, o desenvolvimento das equipes e o alto desempenho das pessoas.



                                          













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